Segunda-feira
Santa
João 12, 1-11
Evangelho da segunda-feira: a fragrância do coração
Maria e Judas
sentiam o mesmo aroma: o bom odor de Cristo (2 Coríntios 2,15). Mas a
fragrância que vinha do coração de cada um deles era muito diferente, assim
como a sua maneira de acolher o dom do amor de Jesus.
O Senhor sabe que seu tempo na Terra está chegando ao fim. Ele veio para nos amar até o fim (João 13,1), como nos dirá São João no capítulo seguinte ao que lemos hoje. E por isso, porque veio para amar, neste momento sublime o seu coração é particularmente sensível às manifestações de amor que recebe.
Maria não guardou nada para si. Ela provavelmente não sabia tudo o que iria acontecer nos próximos dias. Talvez a sua intuição tivesse lhe indicado que algo importante poderia acontecer em breve, mas certamente não imaginava tudo o que o Mistério Pascal implicaria.
No entanto, lá está ela, sem condições, sem regateios. Ela não sabe o que vai acontecer, mas também não faz cálculos. Ela recebeu muito amor de Jesus, e a única coisa que lhe importa é tentar se aproximar desta maneira de amar com tudo que ela tem: o seu melhor perfume, o seu cabelo. Porque até mesmo a beleza feminina pode ser – deve ser – um tributo a Deus.
Judas também recebeu muito amor de Jesus. No entanto, o seu coração se fechou gradualmente a esta fonte de luz e calor. Neste momento, a sua alma está escura e fria. É por isso que nem a melhor das fragrâncias, nem o sorriso mais esplêndido do Senhor podem fazê-lo reagir. Os seus sentidos estão tão distorcidos, a sua vida está tão desequilibrada que ele acabará aceitando vender Jesus por trinta moedas, quando, segundo ele, o perfume valia trezentos denários.
Agora que estamos totalmente imersos na Semana Santa, podemos nos aproximar do Mistério Pascal, que já está iminente, confrontando as nossas vidas com os dois personagens que a Igreja nos apresenta hoje. Como eles, também nós recebemos muito amor de Jesus. Com sinceridade, com coragem, perguntemo-nos se realmente retribuímos ao Senhor com tudo o que temos: alma, corpo, tempo e coração. Somente quebrando o frasco, sem reter nada, poderemos cantar com São Paulo: “Graças sejam dadas a Deus que nos faz sempre triunfar em Cristo e que, por meio de nós, vai espalhando por toda a parte o perfume do seu conhecimento” (2 Coríntios 2, 14).
Fonte: site
Opus Dei
João 12, 1-11
Evangelho da segunda-feira: a fragrância do coração
O Senhor sabe que seu tempo na Terra está chegando ao fim. Ele veio para nos amar até o fim (João 13,1), como nos dirá São João no capítulo seguinte ao que lemos hoje. E por isso, porque veio para amar, neste momento sublime o seu coração é particularmente sensível às manifestações de amor que recebe.
Maria não guardou nada para si. Ela provavelmente não sabia tudo o que iria acontecer nos próximos dias. Talvez a sua intuição tivesse lhe indicado que algo importante poderia acontecer em breve, mas certamente não imaginava tudo o que o Mistério Pascal implicaria.
No entanto, lá está ela, sem condições, sem regateios. Ela não sabe o que vai acontecer, mas também não faz cálculos. Ela recebeu muito amor de Jesus, e a única coisa que lhe importa é tentar se aproximar desta maneira de amar com tudo que ela tem: o seu melhor perfume, o seu cabelo. Porque até mesmo a beleza feminina pode ser – deve ser – um tributo a Deus.
Judas também recebeu muito amor de Jesus. No entanto, o seu coração se fechou gradualmente a esta fonte de luz e calor. Neste momento, a sua alma está escura e fria. É por isso que nem a melhor das fragrâncias, nem o sorriso mais esplêndido do Senhor podem fazê-lo reagir. Os seus sentidos estão tão distorcidos, a sua vida está tão desequilibrada que ele acabará aceitando vender Jesus por trinta moedas, quando, segundo ele, o perfume valia trezentos denários.
Agora que estamos totalmente imersos na Semana Santa, podemos nos aproximar do Mistério Pascal, que já está iminente, confrontando as nossas vidas com os dois personagens que a Igreja nos apresenta hoje. Como eles, também nós recebemos muito amor de Jesus. Com sinceridade, com coragem, perguntemo-nos se realmente retribuímos ao Senhor com tudo o que temos: alma, corpo, tempo e coração. Somente quebrando o frasco, sem reter nada, poderemos cantar com São Paulo: “Graças sejam dadas a Deus que nos faz sempre triunfar em Cristo e que, por meio de nós, vai espalhando por toda a parte o perfume do seu conhecimento” (2 Coríntios 2, 14).
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