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sexta-feira, 18 de abril de 2025

Sexta-feira da Paixão


 

Sexta-feira da Paixão
Jesus
 
Na hora das horas. Uma pequena colina fora das muralhas da cidade. Um nazareno com dois salteadores seriam executados. Deus não é um pai monstruoso que possa querer a morte do Filho. Deus não se faz vítima. Deus se faz homem. Ei-lo envolvido em uma trama como tantas outras de todos os tempos. Jesus entregou-se à liberdade dos homens. Opta pelo afrontamento. Recusa o saber, o poder e o ter. Prega as bem-aventuranças: doçura, ternura e perdão. Detesta o formalismo, o legalismo, a “burocracia espiritual” e proclama a caridade. Desiludiu a uns e irritou o orgulho de outros. Resolveram eliminá-lo. Ele, no entanto, não morria obrigado, mas dava um sentido a esse gesto. “Minha vida ninguém me tira. Eu a dou livremente para a vida do mundo. Isto é meu corpo que é dado por todos. Este é o meu sangue por todos versado.
 
Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM
Folhinha do Sagrado Coração de Jesus

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