Sexta-feira
da Paixão
Jesus
Na hora das
horas. Uma pequena colina fora das muralhas da cidade. Um nazareno com dois
salteadores seriam executados. Deus não é um pai monstruoso que possa querer a
morte do Filho. Deus não se faz vítima. Deus se faz homem. Ei-lo envolvido em
uma trama como tantas outras de todos os tempos. Jesus entregou-se à liberdade
dos homens. Opta pelo afrontamento. Recusa o saber, o poder e o ter. Prega as
bem-aventuranças: doçura, ternura e perdão. Detesta o formalismo, o legalismo,
a “burocracia espiritual” e proclama a caridade. Desiludiu a uns e irritou o
orgulho de outros. Resolveram eliminá-lo. Ele, no entanto, não morria obrigado,
mas dava um sentido a esse gesto. “Minha vida ninguém me tira. Eu a dou
livremente para a vida do mundo. Isto é meu corpo que é dado por todos. Este é
o meu sangue por todos versado.”
Frei Almir
Ribeiro Guimarães, OFM
Folhinha do Sagrado Coração de Jesus
Jesus
Folhinha do Sagrado Coração de Jesus
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