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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Apelo à justiça de Deus (Sl 7)


Lamentação de Davi, que cantou em honra do Senhor, por causa de Cus, o benjaminita.
Senhor, ó meu Deus, é em vós que eu busco meu refúgio; salvai-me de todos os que me perseguem e livrai-me,
para que o inimigo não me arrebate como um leão, e me dilacere sem que ninguém me livre.
Senhor, ó meu Deus, se acaso fiz isso, se minhas mãos cometeram a iniqüidade,
se fiz mal ao homem pacífico, se oprimi os que me perseguiam sem motivo,
que o inimigo me persiga e me apanhe, que ele me pise vivo ao solo e atire a minha honra ao pó.
Levantai-vos, Senhor, na vossa cólera; erguei-vos contra o furor dos que me oprimem, erguei-vos para me defender numa causa que tomastes a vós.
Que a assembléia das nações vos circunde, presidi-a de um trono elevado.
O Senhor é o juiz dos povos. Fazei-me justiça, Senhor, segundo o meu justo direito, conforme minha integridade.
Ponde fim à malícia dos ímpios e sustentai o direito, ó Deus de justiça, que sondais os corações e os rins.
O meu escudo é Deus, ele salva os que têm o coração reto.
Deus é um juiz íntegro, um Deus perpetuamente vingador.
Se eles não se corrigem, ele afiará a espada, entesará o arco e visará.
Contra os ímpios apresentará dardos mortíferos, lançará flechas inflamadas.
Eis que o mau está em dores de parto, concebe a malícia e dá à luz a mentira.
Abre um fosso profundo, mas cai no abismo por ele mesmo cavado.
Sua malícia recairá em sua própria cabeça, e sua violência se voltará contra a sua fronte.
Eu, porém, glorificarei o Senhor por sua justiça, e salmodiarei ao nome do Senhor, o Altíssimo.

Cumulado de calúnias, o salmista implora o socorro divino, afirma sua inocência, invoca o justo juízo de Deus e professa uma confiança ilimitada, descrevendo a punição do inimigo, assim como sua própria salvação. (Bíblia Sagrada Ave-Maria)

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