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quarta-feira, 15 de abril de 2020

A transitoriedade da vida



Cada dia de nossa vida temos de renovar uma série de procedimentos: dormir, tomar banho, alimentar-nos etc. Tudo é precário, nada é duradouro, tudo deve ser repetido todos os dias. A própria manutenção da vida depende do bater interminável do coração e do respirar contínuo dos pulmões. Todo o organismo repete sem cessar suas operações para a vida se manter. Tudo é transitório (…) nada eterno. Toda criança se tornará um dia adulta e, depois, idosa. Toda flor que se abre logo estará murcha. Todo dia que nasce logo se esvai (…) e assim tudo passa, tudo é transitório. Por que será? Qual a razão de nada ser duradouro? Compra-se uma camisa nova, e logo já está surrada; compra-se um carro novo, e logo ele estará bastante rodado e vencido por novos modelos (…), e assim por diante.
A razão inexorável dessa precariedade das coisas também está nos planos de Deus. Por mais durável que seja um objeto, depois de algum tempo estará velho ou obsoleto, a marca da vida é a renovação. Tudo nasce, cresce, vive, amadurece e morre.
A razão profunda dessa realidade tão transitória é a lição cotidiana que Deus nos quer dar de que esta vida é apenas uma passagem, um aperfeiçoamento, em busca de uma vida duradoura, eterna, perene.
Em cada flor que murcha e em cada homem que falece, sinto Deus nos dizer: “Não se prendam a esta vida transitória. Preparem-se para aquela que é eterna, quando tudo será duradouro, e nada precisará ser renovado dia a dia”.
E isto mostra-nos também que a vida está em nós, mas não é nossa. Quando vemos uma bela rosa murchar, é como se ela estivesse nos dizendo que a beleza está nela, mas não lhe pertence. [...]

(Prof. Felipe Aquino)

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