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terça-feira, 11 de junho de 2024

Qual é a diferença entre perdoar e esquecer?

 


Somos terra sagrada. Mas muitas vezes experimentamos nossa incapacidade para reconciliar-nos, para estar em paz com os outros, com Deus, com nós mesmos. Queremos um coração de criança, um coração limpo, renovado, enamorado.
É um tempo para pedir perdão e para perdoar, para estar em paz com Deus, para perdoarmos a nós mesmos pelas nossas quedas. É um tempo de graça que estamos vivendo. O céu se abre. Chove misericórdia de Deus.
Alguns dizem que não há verdadeiro perdão se não houver esquecimento das ofensas; que é impossível perdoar de verdade quando continuamente voltamos à ferida e alimentamos o rancor; que só esquecendo a ofensa é possível recomeçar.
Mas todos nós sabemos que há lembranças que não se apagam jamais, experiências que ficam gravadas na alma para sempre. A memória guardada no coração nos faz reviver tudo o que acreditávamos já ter esquecido.
Por isso, é necessário diferenciar perdão de esquecimento. Muitas vezes, eles não caminham juntos. Perdoar sempre nos cura. Na verdade, é a única coisa que cura o coração. Perdoar e ser perdoados.
Perdoar é uma graça de Deus, porque humanamente é muito difícil conseguir isso. Quantas vezes nos confessamos incapazes de perdoar quem nos ofendeu! Com quanta frequência percebemos a existência de alguns rancores enterrados na alma, que tiram nossa paz e alegria!
O perdão nos faz levantar-nos e empreender um novo caminho. Reconcilia-nos com a vida, com o mundo, conosco mesmos. Ele nos dá luz, alivia a carga.
O passar dos anos nos deixa feridas na alma. Há ofensas não perdoadas no coração. Precisamos pedir a graça do perdão. Ganha mais quem perdoa que quem é perdoado. Porque, ao perdoar, ficamos mais leves, mais livres. O perdão cura. Perdoar é uma graça de Deus.
[...]
Carlos Padilla Esteban
Fonte: Portal Aleteia

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