Sensações viscerais
do imo,
do âmago,
do íntimo,
do “estômato”
prosopopeico
de um ser
onomatopeico
que, laico,
lacônico,
emudece
frente a face afoita
de um pária,
falsário e ordinário,
que ousa erguer suas “patas”
para a criança inocente,
até então intacta,
imóvel, imune...
E o pária,
protegido por seus pares,
permanece doente, sem remorso,
amorfo, impune.
Que é de a mãe da criança? Não viu a atrocidade?
Que é de seu coração de mãe? Perdeu a capacidade
de ver o perigo que rondava a criança?
Que é de a criança?
Que é de sua infância?
Que é de sua inocência?
Que é de os fetos que não chegaram a ser afetos?
O futuro? Não sei. Sei lá.
Lá adiante, logo ali, Deus espera.
Sandra Medina Costa
“O encontro com Deus não só coloca o ser humano na presença do Absoluto: plenifica-o e transforma a sua vida.” (André Ridouard)
Fonte: http://www.folha.uol.com.br/ - 09/03/2009 - 21h26
Delegado pede mais tempo para apurar se mãe de menina violentada em PE foi negligente
RENATA BAPTISTA da Agência Folha, em Recife
O delegado responsável pelo caso da menina de Alagoinha (134 km de Recife), que ficou pediu à Justiça um prazo maior para concluir o inquérito. A garota de 9 anos foi estuprada pelo padrasto e engravidou de gêmeos. Ela fez um aborto na semana passada. (...)
Imagem: estômato (wikipedia)
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