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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Gratidão e esforço


Quando você estiver à beira da inconformação, conte as bênçãos que já terá recebido.
Jamais desconsidere o valor do trabalho.
O dono da mina de ouro, só por isso, não obterá sem esforço a ervilha que lhe enriquece o prato.
Riqueza, na essência, é o aproveitamento real das oportunidades que a vida nos oferece em nome do senhor.
O homem afortunado pode ser o rico da benemerência.
O pobre pode ser o rico de esforço.
A pessoa robusta pode ser o rico de serviço.
A doente pode ser o rico de resignação.
O moço pode amealhar o tesouro da força bem dirigida.
Quem amadureceu na experiência pode organizar valioso patrimônio de ponderações edificantes.
A mulher pode tornar-se um modelo de abnegação.
O homem pode converter-se numa coluna de heroísmo.
A criatura cercada de obstáculos pode enriquecer-se de virtudes excelsas.
Fortuna, de modo algum, será apenas metal ou papel amoedado. É, sobretudo, valor do espírito, bênção da alma, luz do coração.
Deus não criou a pobreza.
O homem, sim, quando perturba a marcha das leis divinas que governam a vida e abusa das graças que recebe, empobrece-se de oportunidades de progresso e gera para ele próprio a escassez, a dor, o remorso, a enfermidade e a expiação que o consomem, por largo tempo, sem destruí-lo, no purgatório necessário da regeneração.
Não esmoreça, ante os obstáculos do caminho de elevação.

(De "Endereços da Paz", de Francisco Cândido Xavier)

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