O diálogo oracional é feito de
silêncios e escutas. Falamos com Deus, mas também precisamos escutá-lo. E
dificilmente ele se apresenta de maneira barulhenta ou violenta. Quase sempre
Ele se dá a conhecer através do “ruido de uma brisa leve.” (1 Reis 19,
12) O silêncio na oração se torna um elemento essencial para poder escutar
aquilo que Deus tem a nos dizer. Muitas vezes, Ele não passa pelas palavras. A
escuta é contemplativa, o silêncio é criador. Ele cria outros laços, outras
pontes. Para ouvir é preciso silenciar. Silenciar para ouvir as angústias e
dores do mundo, muitas vezes ferido. Ouvir aquilo que os que nos cercam vivem.
E o silêncio que nos permite ouvir além do barulho ambiente, torna-se criador
se, aquilo que colhemos nos silêncios se torna alimento para a nossa oração.
Padre Emmanuel Albuquerque
Fonte: pt.aleteia.org
Fonte: pt.aleteia.org
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