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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Admoestação aos juízes iníquos (Sl 93)


(Heb. 94) Senhor, Deus justiceiro, Deus das vinganças, aparecei em vosso esplendor.
Levantai-vos, juiz da terra, castigai os soberbos como eles merecem.
Até quando, Senhor, triunfarão os ímpios?
Até quando se desmandarão em discursos arrogantes, e jactanciosos estarão esses obreiros do mal?
Eles esmagam o povo, Senhor, e oprimem vossa herança.
Trucidam a viúva e o estrangeiro, tiram a vida aos órfãos.
E dizem: “O Senhor não vê, o Deus de Jacó não presta atenção nisso!”
Tratai de compreender, ó gente estulta. Insensatos, quando cobrareis juízo?
Pois não ouvirá quem fez o ouvido? O que formou o olho não verá?
Aquele que dá lições aos povos não há de punir, ele que ensina ao homem o saber...
O Senhor conhece os pensamentos dos homens, e sabe que são vãos.
Feliz o homem a quem ensinais, Senhor, e instruís em vossa lei,
para lhe dar a paz no dia do infortúnio, enquanto uma cova se abre para o ímpio,
porque o Senhor não rejeitará o seu povo, e não há de abandonar a sua herança.
Mas o julgamento com justiça se fará, e a seguirão os retos de coração.
Quem se erguerá por mim contra os malfeitores? Quem será meu defensor contra os artesãos do mal?
Se o Senhor não me socorresse, em breve a minha alma habitaria a região do silêncio.
Quando penso: “Vacilam-me os pés”, sustenta-me, Senhor, a vossa graça.
Quando em meu coração se multiplicam as angústias, vossas consolações alegram a minha alma.
Acaso poderá aliar-se a vós um tribunal iníquo, que pratica vexames sob a aparência de lei?
Atentam contra a alma do justo, e condenam o sangue inocente.
Mas o Senhor certamente será o meu refúgio, e meu Deus o rochedo em que me abrigo.
Ele fará recair sobre eles suas próprias maldades, ele os fará perecer por sua própria malícia. O Senhor, nosso Deus, os destruirá.

[imagem da web]

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